domingo, setembro 24, 2006

Eu e o pai do meu filho mal nos conhecíamos qdo eu engravidei, fomos dois irresponsáveis. Moramos longe e nossas famílias nunca se viram, a não ser a tia dele que ERA muito minha amiga. Passei minha gravidez toda me culpando por ter colocado meu filho nesta situação e tive um parto traumatizante. Na maternidade meu irmão é que entrou no berçário se dizendo ser o pai do meu filho e tirou um montão de fotos e, este meu irmão é que batizou meu filho, ele que me acompanhava nas idas ao pediatra e tb ia no obstetra qdo eu estava gravida.
O pai do meu filho veio conhecer ele qdo ele tinha 10 dias e veio pq a tia dele (minha "amiga") trouxe. Eles ficaram hospedados em um haras numa cidade vizinha. Disseram que era pra eu ir la no dia seguinte pq eles não poderiam vir ja que o tio dele tinha q cuidar do haras. Como meu maior desejo sempre foi ver meu filho registrado com o nome do pai, lá fui eu, ainda tortinha da silva por causa da cesarea, pro meio do mato. Lá a tia dele resolveu dar xilique, ela estava bebada e tomando remedios para menopausa. Eu como ja tava cheia de tanto sofrer (desemparo durante a gravidez, nenhuma ajuda finaceira para preparar as coisas do bebê, descaso no parto etc), aproveitei a deixa e falei um monte pro pai do meu filho. Ele ate q ouviu direitinho e entendeu meu estado, mas a tia dele xiliquenta quis ir embora e levou ele. Conclusão: meu filho ficou sem o nome do pai no registro. Eu tinha que registrar o menino senão ele ia ficar sem a cobertura do plano de saúde.
Mas eu ainda queria meu pedacinho de terra no céu ou gosto de sofrer, sei lá.
Antes de acabar a licença maternidade decidi levar meu filho pra família paterna conhecer. Achei que meu filho merecia esta chance de ter este afeto apesar de nenhuma dakelas pessoas ter um dia ligado pra saber se ele tinha nascido vivo. E lá fui eu pra um lugar onde eu não conhecia ninguém, deixando minha família com medo que tomassem meu filho. A família paterna foi maravilhosa, mas durante os mais de 10 dias q fiquei la o pai dele o viu 2 dias.
Eu decidi que iria conseguir que o pai do meu bebê o amasse e que demonstrasse isso. Aproveitei o exame do pezinho que teve que ser refeito. O pai teve que vir aqui na minha casa e conheceu a minha família. Ele e meu irmão se deram muito bem, ele se sentiu muito bem aqui. Então no aniversario dele a avó do meu filho me disse que ele estava muito depressivo porque não podia ver o filho,oq eu fiz? Fui pra lá no dia do aniversario dele.
Agora, esse fui pra lá significa que ajudei na festa, busquei ele no sitio onde ele mora(fui eu que paguei a gasolina pra chegar no tar sitio que fica numa bimboca, ah, e o carro era emprestado) e o pior, fiquei no sitio. O sitio tem mais morcegos do que gente, me alertaram que se eu sentisse coceira era pra olhar se não era bicho barbeiro antes de coçar. Conseguiram imaginar onde fui parar com meu filho? Não sou preconceituosa nem nada, até me diverti nessa aventura toda, mas se coloquem no meu lugar... não foi fácil.
No final do dia o pai do meu filho me chamou de lado e me agradeceu tanto que fiquei emocionada, e achei que tinha conseguido oq queria. Tinha me aproximado da família do pai do meu filho e tinha despertado o amor paterno naquele homem. Eu estava enganada.
Isso aconteceu em abril, combinamos que ele viria pra cá pro batizado do menino e que eu iria esperar ele ter $$ pra vir, ele é que decidiria quando seria o batizado. Eu esperei e nada. Tinha liberado pra ele ligar a cobrar em casa, mas entendo que para um homem dar o braço a torcer que não tem $$ é difícil, orgulho bobo...
Comecei a apertar ele e nada, nem conseguia falar com ele no telefone. Eu estava sendo cobrada pela minha família porque meu filho não era batizado, imagina, passar a quaresma sem batismo! Tive que passar 40 dias com vela acesa no quarto pra nenhum lobisomem pegar meu bebê. E dia 9 de julho, depois de adiar 3 vezes porque não achava o pai do meu filho, finalmente batizei meu bebe, sem o pai, claro. Perguntem se ele ligou. Ele nem quis saber.
Passei a ir numa psicóloga porque para me punir por meu filho não ter pai eu comecei a engordar. Acho que eu só não me batia porque não tinha consciência disso. Procurei então afastar do meu pensamento a vontade de ver o nome do pai na certidão de nascimento do meu bebe. Eu precisava de um tempo então coloquei na cabeça que somente próximo ao aniversario de meu filho é que iria voltar a pensar nisso. Perguntem de novo se ele me ligou. Ele não ligou, pediu pra irmã ligar, e eu nem tinha xingado ele nem nada... tive muita vontade, mas não xinguei, alias como ia xingar se não conseguia falar com ele?
No dia dos pais liguei, parabenizei... fala serio, fui boazinha demais!!! Eu passei a não me reconhecer!!!
Foi então que meu mundo caiu. Meu irmão que tanto me amparava foi preso. Minha família desabou. Descobrimos que ele estava usando drogas. Um dos meu alicerces tinha desabado e o resto estava em ruínas. Eu liguei pra vó do meu filho e pedi ajuda. Como eu iria trabalhar e deixar meu filho com a minha mãe se a minha mãe tava doidinha da silva? Como eu ia do nada pagar uma babá? A resposta que eu tive foi: não posso ajudar, manda o bebe para ca. Como assim? Mandar meu bebe pra longe de mim, num lugar onde ninguém tem dinheiro pra nada e tirar da minha mãe a única coisa que estava mantendo a sanidade dela? Digo estava porque minha mãe teve que ficar boa logo, sim, eu tive que deixar meu filho com ela, bem ou não.
Ontem xutei o pau da barraca e depois de muito tempo liguei e consegui falar com ele depois de muito insistir e cobrei o registro do meu filho e uma ajuda financeira . Eu fiz de tudo pra ter um bom relacionamento com ele. Fui amiga da irmã dele, visitei a vó que mora mais longe do que a vó do meu filho, amparei ele quando ele estava depressivo, enfim, fiz oq muita mulher jamais pensaria em fazer. Cedi mais do que o eu limite permitia e não recebi nada em troca, e meu filho continua sem pai.
Desculpem a mensagem longa mas eu precisava desabafar. Preciso de ajuda, não sei oq fazer pra despertar este amor. E meus problemas ao invés de diminuir só aumentam. To com medo de enlouquecer.

Euzinha

Comecei o dia bem e vamos ver como vou terminá-lo. Antes de tomar o café da manhã medi os copos da casa para ver qual o que cabia menos líquido, depois de ver o menor é que tomei meu copo de leite, devo ter diminuido dois dedos do que tomava antes e comi menos bolachas também. è claro que eu sabia que ia chegar uma hora que eu ia atacar a geladeira, então saí com meu filho. Dei uma voltinha para esperar o almoço, mas como sei que ele ainda vai demorar. Almoço de domingo sempre é mais tarde, então vou comer uma maçã.
O difícil é que minha mãe não me entende e quer que eu a ajude na cozinha. Eu quero mais é fugir da cozinha!

sexta-feira, setembro 22, 2006


Café da manhã: leite+açúcar+achocolatado+ 2 pãezinhos
Almoço: nada
Jantar: 2 colheres de arroz + 1 concha de feijão + 2 colheres de carne moída com repolho + 1 copo de refrigerante

Acordei tarde hoje, eu merecia uma boa noite de sono. Briguei com a chefe do meu pai porque ela ligou aqui em casa e foi super mal educada com minha mãe e acabei perdendo o apetite, coisa difícil de acontecer ultimamente. No trabalho estou super mega hiper sobrecarregada.
Meu irmão continua preso, estamos na luta para conseguir uma tranferência para um bom presídio,.
Vamos falar de coisas boas?
Meu filhotinho ta ensaiando os primeiros passos. Hoje ele andou segurando na parede e soltou, deu dois passinhos e caiu. Meu pequeno vai andar antes de completar 1 ano! Esse menino é a minha razão de viver, é a minha alegria!
Laura

quinta-feira, setembro 21, 2006

Dia ruim

Hoje o dia começou bem. Acordei com meu filho dando risada.
Estamos passando por um problema sério aqui em casa, meu irmão está preso e, meu filho sente muito a falta dele. Ontem minha mãe levou meu bebê para visitar meu irmão e disse que nunca tinha visto ele tão feliz. Meu filho chorava dormindo nestas últimas noites e esta manhã ele riu dormindo e eu, bom, eu chorei.
Tomei meu leite com açúcar e achocolatado, tomando cuidado em diminuir as colheradas e comi algumas bolachas, antes de ir trabalhar comi duas fatias de pizza de calabresa e tomei um copo pequeno de refrigerante e lá fui eu encarar meu trabalho. Comi uma maçã durante a tarde.
Foi então que o dia se tornou um péssimo dia. Liguei para casa porque queria saber como tinha sido a audiência do meu irmão e minha mãe disse que a advogada deu notícias péssimas. Disse que talvez ele fique de 4 a 5 anos preso. O chão sumiu e eu afundei nesta hora. Conclusão, cheguei em casa aos prantos e comi feito uma morta de fome. Pipoca doce,bala de goma, 2 lanches com presunto e queijo, 2 copos de refrigerante... acho que foi só.
Meu irmão está preso por um assalto onde não acharam dinheiro, não acharam arma, não acharam nada e ele pode ficar lá por 5 anos... e o Lula ta quase eleito para Presidente de novo, a Suzane ficou solta um tempão...é... ta difícil.
Laura

quarta-feira, setembro 20, 2006

Vou ficar bem





Acordei com vontade de deixar tudo e todos pra trás. Fugir de casa. Já ouviram a música Natasha do Capital Inicial? Claro que sim. E quem é que nunca pensou em fazer como ela? Mudar de nome e passar a agir como der na telha? EU QUERO!
Sou uma mulher comum, mas não como qualquer uma que você vê na rua. Sou única. E sou comum. Sou inconstante, sou corajosa e às vezes preciso de apoio... Ta, preciso de apoio muitas vezes. Tenho 26 anos, 95 quilos, uma conta corrente que não sai do vermelho, empréstimos, cartões de credito quase estourando e por incrível que pareça trabalho na área financeira. Só não digo que pareço a Becky Bloom porque não gasto com roupas, maquiagem e coisas assim como ela, eu bem que deveria ser mais vaidosa. Eu sou mãe solteira, gasto muito com meu filho também. São estas preocupações que me fazem querer apertar o STOP da minha vida. Quem é que agüenta tudo isso sem querer parar o mundo pra descer? EU QUERO DESCER!
A partir de agora vocês irão me acompanhar em meu emagrecimento e na minha quitação de dívidas. Preciso resolver esses problemas e colocá-los numa tela de computador vai me fazer vê-los com mais clareza e não perder o meu objetivo.
Me desejem sorte.
Laura